Passagem...

Eu vou lá fora e olho e vejo se é setembro. Estamos em junho. Alguém apagou a minha memória, não consigo lembrar de mais nada: dos meus sonhos e dos meus meus desejos de outrora. O coração bate apertado, nenhuma visita, nenhum sinal de amor.
Meu Deus é a primeira vez que me sinto assim, longe de tudo e ao mesmo tempo perto.




Canto um pouco, vou até ali para não me esquecer que tenho beleza.

Hoje, sempre hoje. Hoje não posso faltar, não tem ninguém, mas me abro ao novo para que a primavera permaneça viva, mesmo que não seja setembro.

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